terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O governo e pessoas individuais

O que dizer dos nossos governantes assumindo as nossas responsabilidades individuais?
A mídia tem nos mantido informados das ações governamentais que, enquanto pesa sobre nós a carga tributária, tenta, por outro lado, minimizar a pressão das nossas necessidades básicas, especialmente dos mais carentes.
É grandemente positivo e proveitoso o investimento para melhoria e progresso do nosso querido Brasil, e é notório o seu progresso em muitas áreas, todavia, em muitas outras áreas vitais da nossa sobrevivência deixa muito a desejar.
É exatamente no afã pelo sucesso e o bem estar para todos que, a meu ver, se tem distanciado dos princípios irrevogáveis da ética, do direito, da moral, da justiça, do respeito, da obediência e da responsabilidade individual.
É, sem sombra de dúvida, a ausência desses ingredientes indispensáveis à vida humana que permite o Brasil e o mundo caminhar para o caos, numa velocidade sem precedentes.
A responsabilidade desse caos brasileiro está ligado diretamente ao poder legislativo, pela criação de normas, estatutos, emendas e leis avessas aos princípios e mandamentos da lei de divina.
Essas realidades nos fazem entender que estamos vivendo o tempo da desconstrução e da desdemocratização.
Toda a família brasileira esteve por séculos arraigada nos princípios gerais do cristianismo católico e evangélico inculcado nos seus filhos, por mandato divino: o respeito, a obediência, a disciplina, a justiça, o direito e o treinamento nos serviços básicos e pertinentes à família.
Invadir esses direitos e responsabilidades particulares e individuais dos pais, deixando-os de mãos amarradas, sem condições de cumprir o seu papel na formação da personalidade de seus filhos, restando-lhes apenas a obrigação de prover tudo que quiserem e a passividade para dizer sim para tudo que desejam ou ficar calados. Isso é a desconstrução da família... não se sabe mais quem é quem. O resultado desse novo tipo ou sistema de criação já se vê claramente no corpo de adolescente brasileiro onde até aos 17 anos e 11 meses eles são impunes.
Construir família é responsabilidade intransferível da família; todo o processo começa e se desenvolve em casa, as ajudas externas são apenas complementares e nem sempre são confiáveis.
A prevenção e proteção contra todas as formas de males e malfazejos é responsabilidade intrínseca dos pais. Querer assumir o lugar deles e as consequências dos insubordinados é fazer mau uso do direito e responsabilidade alheia em favor de quem não tem.
A minha convicção é que o governo tem que investir muito mais na prevenção contra as drogas, a prostituição e muitos outros males que assolam nossa sociedade, sem mexer na estrutura da família nem assumir as consequências dos males daqueles que, mesmo que devidamente instruídos, se dão voluntariamente aos prazeres transitórios do mal. Dá melhores condições de sobrevivência ao presidiário, com visitas íntimas e tudo mais, do que dá ao trabalhador assalariado.
Assume a família do detento com maiores rendimentos do que paga para o trabalhador honesto.
Negligencia a família da vítima sem provisão e sem proteção. E, assume o tratamento dos dependentes químicos que voluntariamente se deram à luxúria e vício. Isto é desdemocratização. É tirar os direitos de uns e dar para outros. É assumir a responsabilidade de quem simplesmente não quis arcar com ela.
Deus nos ensina o contrário, os pais são os responsáveis em primeira instância pela provisão, educação, orientação, disciplina e proteção. Leia o livro de Provérbios. Todo homem é responsável diante de Deus e da sociedade por seus atos, atitudes e palavras.
Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo (Gn 4.7).
Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna (Gl 6.7-8).
Darás contas das tuas palavras no dia do juízo Mt 12.36. Darás contas de ti mesmo a Deus (Rm 14.12). Sendo assim para com Deus, deve ser assim também para com os homens.
Até o próximo, se Deus for servido!

O Brasil tem pena de morte

De imediato, você poderá dizer: isto não é verdade. Mas vamos continuar e quem sabe você mude de opinião.
Na dispensação da lei dada por Deus por intermédio de Moisés para o povo de Israel, havia a pena de morte e muitos foram penalizados.
A Bíblia diz que a lei vigorou até João (Lc 16.16). A partir daí se estabeleceu a dispensação da graça, então o homem é tratado segundo o Evangelho do Reino e da graça de Deus.
Nessa dispensação em que vivemos a ênfase da visão e amor de Deus se desprende da nação de Israel e passa a todos os homens (Jo 1.11-12), enquanto, por causa da sua própria graça, adia a pena de morte para a vida além-túmulo, deixando esclarecido que o homem tem direito a opções, mas que responderá perante Ele por todos os seus atos.
A graça salvadora em Cristo Jesus é para todos os homens, mas ninguém é obrigado a aceitá-la. Mesmo esclarecidos de que não há salvação fora de Cristo Jesus (At 4.12) e ainda quer optar por outra saída; é direito de cada um, mas também a responsabilidade pela opção tomada. A pena de morte da parte de Deus continua e será aplicada justa e devidamente.
O decreto de Deus é este: A alma que pecar, essa morrerá... (Ezequiel 18.20). A graça salvadora é esta: Quem nele crê não será julgado (Jo 3.18), mas tem a vida eterna (Jo 3.36). Isto implica em que a rejeição da graça salvadora em Cristo o leva à penalidade da morte eterna. E Deus nunca fez nem fará injustiça nem falhará na aplicabilidade de sua justiça e lei.
Mas, e no Brasil, há mesmo pena de morte? Sim, há! Porque enquanto as nossas leis continuarem cheias de furos para recursos a favor da criminalidade; enquanto os nossos seguranças municipais, estaduais e federais são desestimulados enquanto arriscam suas vidas na caça de criminosos e os vêem sair pelas mesmas portas que os fizeram entrar; enquanto os nossos governantes gastam milhões para construir presídios seguros e confortáveis com opções para classes sociais. Os bandidos comandam dos presídios ou das suas favelas, cidades, estados e até na federação com ligações para o exterior. Eles não constroem prédios, eles não prendem ninguém! Eles mandam fechar o comércio e os comerciantes obedecem, eles mandam matar ou eles mesmos matam. Eles têm lei e a lei deles funciona; infelizmente não podemos dizer o mesmo sobre as leis do nosso país; há sempre um jeitinho de burlar a justiça e o direito. Não se esqueça de que em todos os casos há exceção de maneira que não podemos colocar todos no mesmo saco; ainda há muitos homens e mulheres que não se deixaram corromper e pela atuação destes nós esperamos.
No Brasil há, extraoficialmente, pena de morte e é aplicada diariamente, e o pior é que qualquer um de nós está sujeito a cair na mira deles e ser executado. Só Deus pode nos livrar. Confiemos nele e vivemos.
Até o próximo, se Deus for servido.