terça-feira, 22 de novembro de 2011

Referencial

Referencial é aquilo que se constitui referência ou que é usado como tal. É informação sobre a idoneidade de uma pessoa. Que referencial você está deixando para seus filhos e pessoas relacionadas a você na sociedade onde vive?
Em artigo anterior, registrei um momento da minha história, do meu relacionamento com o meu pai e a responsabilidade do trabalho, mesmo diante dos perigos.
O nome dele é João Batista Carreiro Varão, em memória; órfão de mãe aos cinco anos, casou-se aos dezesseis anos, com os documentos alterados, gerou quatorze filhos, criou dez, e faleceu aos sessenta anos, vítima de uma serpente de 50 cm.
Ao nível dos seus conhecimentos foi um dos homens mais sábios que já conheci, porém, sem formação secular nem religiosa, além do 3º ano primário.
Era um sábio Salomão em provérbios populares, e eu aprendi muitos com ele, os quais uso regular e oportunamente na minha vida particular e no meu ministério evangelístico.
Depois de Jesus Cristo, ele é o maior referencial positivo da minha vida; em todo o tempo da minha vida, enquanto ele existiu, eu vi apenas uma vez ele cometer uma injustiça com um senhor, que negociava com ele uma compra de gêneros alimentícios. Eu tentei ajudá-lo, mas ele não quis me ouvir. Depois que ele faleceu eu quis muito reparar a injustiça feita com aquele senhor, mas antes que isso acontecesse aquele senhor também faleceu e assim o erro não foi reparado – que Deus nos perdoe o mal praticado!
Fora isso, não vi nem tomei conhecimento de qualquer irregularidade dele, quer com minha mãe, quer com os filhos, quer com amigos ou estranhos. O meu manual de vida é a Bíblia e o meu referencial é o meu pai, por causa da seriedade, fidelidade, justiça e maneira de tratar a tudo e a todos.
Deus me deu uma esposa maravilhosa, quatro filhos e me confiou um ministério santo. Eu luto contra mim mesmo, por causa da minha natureza pecaminosa, para viver de conformidade com a Palavra de Deus e ser um referencial positivo para os meus filhos e a sociedade onde vivo, assim como meu pai foi e é para mim.
Hoje, o mundo está tão corrompido, de maneira que a natureza humana está desavergonhada diante de todas as formas de injustiça, infidelidade, maldade, crueldade, imoralidade etc. de modo que tudo isso parece natural e é aceitável normalmente.
Diante desse quadro inaceitável e condenado por Deus, apesar de que para uns é normal, e para outros até plausível, pergunto eu: que tipo de referencial você é para a sua família e a sociedade onde vive? Talvez isso pareça para você incômodo e até abusivo, mas pense comigo: para você que tem uma família e você que ainda não tem, mas pretende ter, que trata de negócios, que tem um nome que deve dignificar e uma prestação de contas a Deus na vida e na morte. Agora pergunto eu: você quer que os outros pensem e façam com você o que você pensa e faz com eles? Você quer que os outros façam com a sua família, esposa, filhos e filhas, o que você faz com a família dos outros?
Convido você a analisar sabiamente estas questões da vida, como uma via de mão dupla, enquanto você está indo na direção dos outros, eles estão vindo de encontro a você. Essa é a lei de Deus: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim, fazei-o vós também a eles; porque essa é a lei e os profetas” (Mateus 7.12).
Que tipo de referencial você está construindo para deixar para a sua família e a sociedade onde vive? E a sua planilha para a sua prestação de contas? Essa, impreterivelmente, vai acontecer, quer queira quer não.
Assim, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus: Mateus 12.36; Eclesiastes 11.9; Romanos 14.12; 1Pedro 4.5.
Até o próximo, se Deus for servido.

Câncer em dose dupla

Li no Orando em Família, pág. 102, o seguinte: o que alguém faria se descobrisse a cura do câncer? Um rapaz respondeu prontamente: ficaria rico. Todos caíram na risada.
Analisando a realidade dos fatos é o que vemos acontecendo em redor de nós. A cada dia descobertas e mais descobertas estão acontecendo por todos os lados e em todas as áreas da vida. Muitas descobertas são úteis para todos, mas elas não são passadas nem vendidas a baixos preços porque a satisfação do espírito humano egoístico e avarento é muito mais forte do que o vê a felicidade pela solução dos problemas alheios.
Hoje, centenas e milhares de entidades, associações, ONGs e tantos outros empreendimentos com os mesmos dizeres, bem como tantas candidaturas políticas, todas com as mais empolgantes propostas que dizem respeito ao bem comum.
Todavia, no desenrolar de todas elas, o que de fato se vê é a busca muitas vezes desenfreada e até imoral de uma satisfação pessoal, individual, egoísta e avarenta.
O câncer é uma doença antiga, assombrosa e temerosa que aparece e reaparece nas suas mais diversas formas e características. O seu diagnóstico é recebido pelo paciente como uma sentença ou no mínimo como um aviso de morte, porque bem poucos têm sido verdadeiramente curados. A morte é algo muito comum em todos os tempos, mas todos nós procuramos nos desviar dela.
O câncer é uma doença que, na sua maioria, age sorrateiramente, sem provocar distúrbios perceptíveis, deixando para se manifestar quando o terreno já está conquistado, a vítima já está dominada. Daí, a grande necessidade de prevenção para se detectar a presença dele ou não, antes que seja tarde demais.
Todavia, eu quero falar de um câncer específico, que por sinal é o mais antigo, o mais abrangente, o menos perceptível, o que mais mata, o menos considerado e mesmo tendo dupla ação é o mais negligenciado.
Ele apareceu pela primeira vez brotando do coração de Lúcifer, contaminou muitos dos anjos de Deus e depois surgiu entre os humanos, contaminando a todos sem deixar exceção. Os seus efeitos atingiram a tudo e a todos de maneira que as catástrofes e a mortandade são apavorantes e indiscutíveis, mesmo assim ele vai passando em surdina e os homens inapercebidamente vão sendo ceifados pelos seus efeitos duplos.
Os cânceres mais comuns só podem fazer sofrer a alma e matar o  corpo e a ciência até agora não tem um medicamento definido que garanta definidamente a cura deles, por isso mesmo as pessoas continuam morrendo aos milhares por dia pela ação deles.
É aí que está a grande diferença do câncer dose dupla, pois este tem o poder de separar a alma do corpo e o espírito e a alma do Deus vivo. Porém, para esse câncer há cura plena e definitiva.
Deus, no curso das várias dispensações da história humana, providenciou a cura desse câncer de várias maneiras, mas os humanos, na sua grande maioria, voluntariamente rejeitaram.
Agora, nós estamos na sexta dispensação, a dispensação da graça, e nesta, Deus, providenciou de forma milagrosa e definitiva a solução final e eterna para esse câncer. Ela é plena, está ao alcance de todas as pessoas, mas a sua cura é somente para aqueles que crendo voluntariamente a tomam para si.
Esse câncer se chama pecado, mata o corpo e a alma e faz perecer no inferno o espírito.
Jesus Cristo é o único medicamento que pode curar e salvar da morte, o corpo, a alma e o espírito, dando-lhes vida eterna.
Eu estava enfermo, então procurei a Jesus, o remédio único, tomei-o e fui curado. O meu câncer foi totalmente destruído. Hoje, sofro algumas sequelas dele, mas ele não tem mais nenhum poder sobre a minha vida.
Todos fomos contaminados por esse mal, se você ainda não tomou o único remédio que o destrói eu lhe oriento que o faça o mais depressa possível, para que seja também curado e assim possa entrar, são e salvo, no  reino de Deus.
Até o próximo, se Deus for servido.

Independência e liberdade

Uma coisa é se autoimpor independente para ser livre, outra coisa é ser independente e livre. Isso nos ensina que nunca seremos absolutamente livres nem absolutamente independentes. O mundo que Deus criou, no qual fomos colocados, foi estabelecido em um sistema de interdependência e liberdade condicional e responsável. Só o eterno Criador, o Deus dos céus e da terra é absolutamente livre e absolutamente independente.
O Brasil comemora agora 189 anos de independência desde o grito do Ipiranga em 07 de setembro de 1822, todavia, nunca experimentou nem vai experimentar sua liberdade absoluta e mesmo que pareça irônico, cada ano que se passa ele se torna mais dependente e menos livre.
Podemos considerar isso em dois aspectos básicos do nosso querido Brasil – o seu relacionamento interno e o externo. É verdade que o Brasil tem as suas cortes decisórias onde estão as pequenas associações, Câmaras Municipais, o Senado e o Supremo Tribunal Federal; todavia, todas essas cortes decisórias bem como suas decisões estão atreladas umas às outras por leis e normas criadas por elas mesmas e as circunstâncias externas que as envolve.
Se atentarmos para a área natural da produção e do consumo vamos entender que desde a nossa presidência até o mais humilde caboclo do interior, somos inteiramente interdependentes. O produtor precisa do consumidor e o consumidor precisa do produtor e isso envolve todas as áreas das nossas vidas para provar que só Deus é absolutamente livre e independente.
Estou falando de um Brasil interno que, quanto mais anos se passam mais dependente fica e menos livre, para não dizer escravos, em muitos aspectos na nossa sociedade como por exemplo: a insegurança, que apavora e assola a nossa sociedade; a corrupção, que desvia os nossos recursos públicos e deixa a nossa gente desprovida dos seus direitos, etc.
Se olharmos o aspecto externo do Brasil, isto é, a sua existência no contexto mundial, vamos perceber que enquanto ele cresce no cenário mundial, ele se limita e se faz dependente pelos pactos, acordos, alianças que assina com os seus concorrentes, como por exemplo: produção, exportação, importação, cooperação, guerras e tudo mais.
Por que tudo isso? Está tudo errado? Não! Mesmo que não esteja tudo certo, também não está tudo errado, são apenas evidências de que o soberano Senhor, que o estabeleceu em um relacionamento de interdependência e liberdade limitada é, de fato, o único que é absolutamente livre e independente.
Eu digo que é a preocupação brasileira com o seu desenvolvimento em uma interdependência desconhecida que tem feito com que nossa data comemorativa da nossa independência de Portugal venha se tornado cada vez mais menos interessante e menos grupos sociais se reúnam para comemorar.
Concluo dizendo que, muitas vezes nós não expomos claramente as verdadeiras verdades e por isso, a nossa gente vive a realidade das suas próprias conclusões, muitas vezes pensando ser aquilo que de fato não são.
 Ninguém é absolutamente livre e independente. Só Deus, e Ele disse: conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8.32), se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres  (Jo 8.36).
Só Nele podemos ser inteiramente livres.
Até o próximo, se Deus for servido.

Cruel X Compassivo

Olhamos a televisão e ficamos alarmados com aquilo que vemos e ouvimos. Às vezes nos perguntamos: Como pode um ser humano agir assim? Será que ele não tem sentimento, não tem coração?
Por outro lado, olhamos, vemos e ouvimos as nossas autoridades e nos perguntamos: como podem ser tão complacentes assim, com os operadores do mal? Enquanto isso, a impunidade reina e o mal domina.
É muito frustrante viver em um mundo em que você o vê se desenvolvendo a passos largos exatamente ao contrário daquilo que deveria ser. Os homens nascem e crescem sendo preparados e escravizados como promotores do mal e a eles se aderem diariamente milhares e milhares. E, enquanto esta população cresce de forma incontrolada, a outra parte da sociedade que trabalha e que produz vai se restringindo a limites cada vez mais  restritos numa democracia sem liberdade.
Hoje, nem precisamos alistar casos e mais casos de crueldade para que seja entendido que vivemos no mundo dos cruéis, basta fazer menção e todos já sabem do que se trata. Por exemplo: como podemos descrever o coração daquela mãe que hoje colocou o seu filhinho com placenta e tudo em uma sacola, saiu e jogou no meio da pista para os carros passarem por cima?
É insensata, é louca, é endemoninhada, é cruel ou que é? Não dá para responder, mas uma coisa é certa: ela não estava sob a inspiração de Deus e sim sob a escravidão do diabo; pois foi o diabo que veio para matar, roubar e destruir (Jo 10.10). Enquanto que Jesus, veio ao mundo para dar vida e vida abundante.
Jesus foi muito compassivo com os enganados e injustiçados, mas muito duro com os enganadores. Ele ensinou compaixão, foi benigno e viveu misericordiosamente, mesmo diante das maiores adversidades da vida que o conduziram até a morte e, ainda assim, pediu ao Pai, compaixão e perdão para todos os seus algozes.
É esse exemplo de vida que deve ser tomado como nossa inspiração maior para os nossos relacionamentos, valorizando a vida como o nosso bem maior aqui nesse mundo, não no interesse egoístico, mas à base do ensino de Jesus – amando o próximo como a nós mesmos (Mt 19.19).
É essa prática de vida ensinada e vivida por Jesus que tem sido negligenciada e que por isso mesmo se torna cada vez mais desconhecida no convívio humano em contrapartida, o diabo estabelece as suas normas escravizadoras e destruidoras que pelo instinto cruel rouba, mata e destrói (Jo 10.10).
É nesse estado de insegurança, inquietação, medo e terror do mundo dos cruéis que vivemos e que parece sem alternativa.
O que me entristece é o fato  de que os ensinos e as práticas de Jesus que promovem paz, alegria, quietude, segurança e garantia para o presente e para o futuro são desprezadas, negligenciadas e trocadas pelas normas secretas, porém, destruidoras criadas pelo diabo e propagadas pelos promotores da vida cruel.
Mas você, assim como eu, ainda está vivo e pode tornar-se um aliado de Jesus juntamente conosco para promovermos o bem e combatermos o mal, inspirados pela garantia de que seremos mais que vencedores por Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 8.37). Seja um vencedor!
Até o próximo, se Deus for servido!

Gratidão

Quanto vale a gratidão?
“A gratidão de vocês vale mais do que o dinheiro que estou recebendo” foi a expressão de um pediatra ao ser elogiado e agradecido pelo trabalho prestado a um casal (Orando em Família, pág. 51)
Podemos dizer que gratidão é a moeda mais forte no relacionamento do mundo das dívidas; ela é capaz de deixar satisfeito o credor das dívidas impagáveis.
No mundo dos negócios o dinheiro é a moeda usada para o ajuste de todas as transações comerciais, mas mesmo assim, muitas vezes surgem questões satisfatórias que o dinheiro não consegue pagar e nesses casos usa-se a moeda “gratidão” para sanar o débito.
Há, todavia, no mundo dos relacionamentos outro tipo de transação chamada de favor, ajuda a indivíduos, ajuda comunitárias, livramentos, proteção em situação de perigos e muitas outras ações nessa ordem de valores que outros valores não pagam, o dinheiro não paga; é o que chamei de dívidas impagáveis. Nesses casos só existe uma saída que paga os impagáveis – gratidão.
Essa moeda está ao alcance de todas as pessoas desse mundo habitado e os seus tesouros são inesgotáveis e quanto mais se extrai deles mais eles fluem para os seus usuários.
Outra verdade sobre essa moeda, aqui chamada de gratidão, é que o uso dela na quitação de débitos é o maior investimento na aquisição de novos benefícios e na formação de novos débitos que só com ela se pode pagar.
Creio que Deus criou esse pensamento tão válido, o que estamos denominando de moeda, para nos manter atrelados uns aos outros e assim quanto mais usamos mais produzimos e criamos satisfação em quem foi favorável o estímulo, para servir mais, desenvolvendo um relacionamento agradável, independentemente de quaisquer nível social.
Creio, piamente, que Deus ao criar essa moeda, estabelecida ao alcance de todos, estava propositalmente criando condições favoráveis na preparação do mundo dos humanos para encarar a realidade do delito impagável por qualquer esforço humano.
A graça e o amor de Deus dispensado aos homens, na pessoa de Jesus Cristo, cujo valor salvífico foi pago com a própria vida do Senhor Jesus, se constitui para todos os homens um favor e ao mesmo tempo um débito impagável.
É exatamente por isso que Deus incluiu em todos os livros do seu manual aos homens – a Bíblia Sagrada – o nome ou a expressão que se refere à moeda gratidão para que o homem no curso da história se acostume ao uso dos favores impagáveis de Deus, e assim, ao chegar ao débito maior esteja habilitado para lançar mão do benefício maior e impagável – a salvação por Jesus Cristo.
O triste desses fatos no contexto de nossa história é que os pais estão criando filhos cada vez mais merecedores e não estão ensinando gratidão por tantos benefícios e favores que lhes são outorgados, o que dificulta o reconhecimento deles pelas bênçãos de Deus e à aproximação para a redenção das suas almas por Cristo Jesus.
Se você tem filhos instrua-os no caminho da humildade e na dependência dos favores e no uso da moeda – gratidão – e você mesmo faça o mesmo.
O benefício salvífico de Cristo é para todos os que lançarem mão dele, mas é impagável. Seja grato com a própria vida.
Até o próximo, se Deus for servido.

O papel da mulher na Igreja

Diante de textos como esses: “conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei determina” (1 Coríntios 14.34). “A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio” (1Timóteo 2.11-12).
Esses textos se explicam pelos seus contextos, os quais tratam da ordem do culto; a reverência que deve ser mantida e da autoridade que Deus conferiu ao homem.
É evidente que Jesus não chamou nenhuma mulher para ser apóstola e os apóstolos não ordenaram nenhuma mulher para o ministério pastoral, mas também é evidente que em quase tudo que fizeram havia a cooperação das mulheres.
Cooperadoras para uma igreja próspera e sadia é o que elas sempre foram e continuam sendo. Cooperação é algo muito importante no contexto de todas as sociedades do mundo. Cooperar é uma ação necessária, mui sublime e gratificante. Não cooperar é deixar de ser aquilo que elas são: auxiliadoras; é deixar de ser a razão de sua própria existência (Gn 2.18).
Embora a história do Velho Testamento não tenha dado ênfase à cooperação das mulheres, também não negou o surgimento de mulheres extraordinárias e de muita valia para os propósitos de Deus em prol do seu povo.
Foi para o estabelecimento da dispensação da graça salvadora de Cristo Jesus, que surgiu a figura frágil, porém, sublime e pura da mulher que se destacou pela sua fé e a disposição de um espírito consagrado e cooperativo (Lucas 1.38). Em seguida, foram elas tomadas como as primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus Cristo, a Pedra Fundamental da Igreja.
Podemos dizer que a Igreja Evangélica, criada no coração de Deus, nasceu sob o esforço conjunto e cooperativo de homens e mulheres que consagradamente arriscaram suas vidas, por amor a Jesus e à sua causa, ficando, assim, claramente, subtendido que Deus havia criado um novo precedente para o trabalho participativo das mulheres na edificação da sua Igreja.
Diante desses fatos podemos fazer uma aplicação do texto de Apocalipse 3.8 à realidade das santas mulheres de Deus que mesmo como vasos mais frágeis e de pouca força, guardam a Palavra do Senhor e não negam o seu santo nome.
Ao mesmo tempo são encorajadas pela afirmação do Senhor de que conhece o trabalho delas e que abriu a porta para elas e ninguém pode fechar e impedir.
Essas coisas têm sido evidenciadas através dos séculos pelo progresso e eficiência do trabalho feminino no seio das igrejas evangélicas.
É nesse espírito de consagração à Deus, amor e zelo pela Palavra e valorização do nome que defendem, que evidenciam a sua saúde espiritual e influenciam a igreja para que seja sadia no meio de um povo doente.
Que assim sejam sempre.
Até o próximo, se Deus for servido.

Promoção

Para todas as atividades da vida, promoção é sempre algo que desperta e atrai o interesse de todos, quer seja na área de compra e vendas ou mudanças de posto e aumentos salariais. Isso advém da idéia que ela traz da aquisição de coisas por custos menores e melhoria de vida, ou seja, oferece provisões a custos acessíveis e satisfação pessoal.
Também é verdade que muitas promoções são falsas, são apenas meios de atrair os consumidores às compras, sem, contudo, ser real as melhorias de preços. Fique atento, há muita gente treinada só para fazer isso, não caia na deles.
Eu, todavia, quero lhes falar de outro tipo de promoção que, por sinal, deve parecer estranha para muita gente, e até repulsiva para outras, mas você vai entender e procurá-la.
A promoção de que quero falar, não tem um ponto neutro, só os dois lados. No tempo determinado pelo provedor, você será promovido ou rebaixado, e isso depende inteiramente de você.
Assim como as promoções daqui estão sujeitas às nossas decisões e esforços, em ação para agradar a quem de direito para a promoção, também o é, é a promoção de que vou lhes falar.
Nós vivemos hoje em um mundo completamente arruinado, de modo que as esperanças de melhorias, segurança e paz se tornam cada vez mais obscuras e isso só nos ensina que estamos cada vez mais perto do dia de sermos promovidos ou rebaixados.
Há muita gente aqui sendo promovida aos bens dessa vida; uns com justiça e retidão, outros por suborno, corrupção e infidelidade; e outros que mal sobrevivem; tanto uns quantos os outros se não se arrependerem e mudarem de vida, para satisfazerem as exigências daquele que os pode promover, serão rebaixados ao caus dos bens e aos tormentos da eternidade sem Deus, o lago de fogo.
A morte é a porta, o saguão de acesso à entrada e à saída; para os promovidos o acesso às escadas das alturas para uma visão de glória e usufruto dos benefícios propostos e garantidos, por aquele que nunca falha – Jesus Cristo. (1Tessalonissense 4.13-18 e Apocalipse , Cap. 21 e 23).
Para os rebaixados, o acesso às escadas dos portões do inferno, numa visão de suplício eterno (Mateus 13.36-45;  22.1-14 e Apocalipse 20.11-15).
O interesse a essa promoção deve sobrepujar a todas as vantagens desse mundo, porque ela não está atrelada a uma vivência temporária, e, sim, a uma eternidade de glória e nem é proposta por alguém que é limitado e falível, mas por aquele que pode todas as coisas, que é justo e que nunca falha – Jesus Cristo.
Infelizmente, ela tem sido negligenciada pela grande maioria e vem passando pelo descaso deles, para trazer como resultados, vergonha, sofrimento e dor.
Eu, entretanto, decidi e estou empenhado 24 horas por dia em buscar dela, e com perseverança aguardo o meu momento oportuno, e encorajo você a fazer o mesmo. Só Jesus pode fazer isto: promover ou rebaixar. Busque-o e ajuste-se com Ele.
Até o próximo, se Deus for servido!

O político e o pastor


Não há partido ruim ou deficiente fora do governo, nem há político ruim ou infiel dentro do governo; este é o extrato que se obtém de cada parte.
Todo pastor é vigarista, ladrão e mercenário; isto é o que dizem os inimigos do Evangelho de Cristo.
A Bíblia, porém, diz: mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados (II Timóteo. 3.13).
É evidente que em todas as questões há exceções e ninguém tem o direito de tomar todo mundo e colocar no mesmo saco, como se faz com batatas, sem averiguar quais são os arruinadores.
Mesmo que haja alguns pontos em comum na visão do político e do pastor, há muito mais incomuns, o que deve ser seriamente considerado.
O político tem a visão do bem comum e se concentra no bom viver e na satisfação pessoal e social. O pastor tem a visão do homem como um todo e se concentra na alma e na vida além túmulo, tendo Deus como centro de tudo.
O político se autoindica e o povo o elege e este tem o governo que escolhe, que na maioria das vezes é a vontade permissiva de Deus e não sua vontade deliberativa como foi no caso de Saul (I Samuel 8.7-8; 10.18-19).
O pastor, Deus salva e depois o vocaciona com santa vocação, por sua determinação e graça (I Timóteo 1.9-11) os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis (Romanos 11.29).
Ao vocacionado por Deus, a Igreja dá-lhe a formação teológica e moral, a quem depois de testado o ministério ordena através do seu concílio de ministro do Evangelho de Cristo.
Não se esqueça das exceções que na maioria das vezes surgem só para desqualificar as classes tanto de políticos quanto de obreiros do Senhor.
Quero dizer-lhes que o fato do surgimento de tantos partidos políticos, bem como de tantas novas Igrejas, e já dá até para se dizer, empresas com o nome de Igreja – digo-lhes que essa multiplicidade tem contribuído muito para a decadência moral e a desqualificação moral tanto dos políticos quanto de pastores, dando lugar a corrupção.
Não esqueça, porém, que todas as autoridades são constituídas por Deus, tanto os políticos quanto os eclesiásticos (Romanos 13.1-7), e por isso todos haveremos de prestar contas de nossa administração.
Há outro aspecto bem interessante a ser considerado, é o campo de ação e o ambiente de trabalho. Há muitas pessoas honestas e com boas intenções e bons projetos de trabalho que entraram na política e que foram impedidos de progredir com seus propósitos, porque a única maneira de realizar algum feito seria se envolvendo com a corrupção.
Estou dizendo com isso que o político atua em um campo de ação cujo ambiente é corrupto e ele é forçado circunstancialmente a se corromper e como todos tendemos às inclinações da carne, a grande maioria acaba cedendo e se desqualificando diante de Deus e dos homens.
O pastor atua em um campo de ação cujo ambiente de trabalho exige a prática das virtudes daquele que o arregimentou – Deus – e isso ajuda a manter a integridade.
  Além de podermos contar com a ação do Espírito Santo de Deus e o apoio intercessório dos irmãos. É esse conjunto de elementos que faz com que tenhamos o mínimo de obreiro desqualificados e destes, é porque muitos deles entraram pela janela, isto é, não foram vocacionados por Deus.
- Visão material – visão espiritual.
- Autovocação – vocação divina.
- Formação secular – formação teológica.
- Ambiente pernicioso – ambiente sustentável.
- Mais políticos atingidos – menos pastores desqualificados.
Todos somos ministros de Deus, cada um nas suas funções e todos prestaremos contas a Deus (Romanos 13.1-7).
Até o próximo, se Deus for servido.

Lei de Deus VERSUS Lei dos homens

... eles são gente como nós e como tais devem se tratados.
“Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12).
Deus não quer que nenhum dos homens se perca, e sim que todos se arrependam de seus pecados se convertam a Ele para serem perdoados e salvos (2Pe 3.9; At 3.19).
Nos dias de Jesus havia várias classes de pessoas discriminadas, como: os publicanos e pecadores, as meretrizes etc. Veja como Jesus os trata e como responde aos seus opositores: os são não precisam de médicos, e sim os doentes... eu vim para chamar pecadores ao arrependimento (Mt 9.10-13).
Aquele que estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra. E à mulher disse: vai e não peques mais (Jo 8.3-11).
Na Bíblia há uma lista de classes de pecadores que não entrarão no reino de Deus e que serão condenados ao inferno de fogo, se não se converterem a Cristo. Todos nós fazíamos parte dessa lista e a grande maioria ainda faz, inclusive os homossexuais.
Todos indistintamente precisam de apoio, informação, instrução e encorajamento para deixarem suas práticas de pecado, se converter a Cristo, serem salvos e mudarem de vida – comportamento e ação.
Eles não precisam de leis que apóiem e legalizem suas práticas pecaminosas e destruidoras, esse tipo de ajuda aparente contribuirá para levá-los ao castigo e condenação eterna.
Um corrupto e um adúltero não precisam de leis para legalizar seu crime, eles precisam ser convencidos de que seus pecados os levarão ao inferno, para que se arrependam e deixem e fiquem livre.
Eles precisam, sim, é de corações cheios de amor e compaixão por suas almas que estão indo para o inferno; de alguém que os olhe com os olhos cheios de compaixão, como o de Jesus.
Veja o que Deus diz ao alistar os que serão excluídos do reino de Deus: Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com  fogo e enxofre, a saber, a segunda morte (Ap 21.8; Ef 5.5).
Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores, herdarão o reino de Deus (1Co 6.9-10).
É, todavia, curioso e muito animador olhar o versículo 11 desse mesmo texto, que diz: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.” (1Co6.11).
Eu estava nessa lista, mas pela misericórdia de Deus, não estou mais; em Cristo Jesus eu fui lavado, santificado e justificado e selado pelo seu Santo Espírito. Fui tirado dessa lista e colocado na lista dos que entrarão no reino de Deus. Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados (Cl 1.13-14).
Agora você percebe que se você não se converteu verdadeira e exclusivamente a Cristo, você ainda está na lista dos condenados, juntamente com os homossexuais, passivo do mesmo castigo de morte; portanto, precisa do mesmo trato que eles. Se você já está liberto por Cristo, portanto fora da lista, deve olhar a todos os alistados com o mesmo olhar de compaixão com que Cristo nos olhou e fazer algo para libertá-los, sem discriminação de qual classe da lista ele faz parte.
Nunca aprove o pecado, mas ajude as pessoas a se livrar dele. Eles estão no caminho da morte eterna.
Até o próximo, se Deus for servido.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O rico pobre e o pobre rico


Esse contraste deve ser analisado e avaliado a partir da visão de tempo que temos entre o presente e o futuro, ou seja, o tempo da nossa existência aqui e a eternidade da vida além-túmulo.
Para o homem de visão limitada a sua existência aqui, o que de fato lhe importa é a aquisição de bens materiais e a sua satisfação pessoal no bom ou mau uso dos bens adquiridos.
O seu ego se desenvolve numa projeção para a autossustentação e autoindependência bem como a exaltação pessoal. É nesse afã pela vida que a sua visão vai ficando cada vez mais atrelada a si mesmo e aos bens que possui. A bíblia diz: o inferno e o abismo nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem (Provérbios 27.20).
Quando as ambições se transformam em avareza, desejo descontrolado de adquirir as coisas, então matam o senso de justiça e fidelidade dando lugar à corrupção, o mal que assola a nossa sociedade.
O homem uma vez corrompido vai se tornando cada vez mais desumano ao ponto de fazer qualquer coisa, quer seja justa ou injusta, legal ou ilegal, verdadeira ou falsa em favor ou em detrimento de alguém; nada disso lhe importa mais. O que de fato lhe importa é satisfazer seu ego avarento e corrupto.
Nessa corrida pelas riquezas, Deus tem permitido que muitos cheguem a um patamar tão amplo que não sabem mais o que fazer com as riquezas. A conclusão geral é que são esses os ricos da terra. Mais a bíblia nos ensina que são exatamente esses os ricos pobres.
É no auge da sua prosperidade que Deus disse: louco, hoje à noite tu vais morrer e tudo que adquiriste pra quem será? A bíblia diz que ele não trouxe nada quando nasceu e também não vai levar nada quando morrer, logo, será despedido de mãos vazias e ainda condenado ao inferno de fogo. É o rico pobre de tudo o que é bom (Lc 12.21).
Mas que seria de fato o pobre rico? A bíblia nos ensina que não trouxemos nada quando viemos a esse mundo nem vamos levar quando sairmos dele (1Timóteo 6.7). Mas ela também nos ensina que mesmo não podendo levar, podemos e devemos enviar riquezas para o céu, e, é ai, que vamos descobrir quem é o pobre rico (Mateus 6.19-20).
A bíblia também nos ensina que devemos trabalhar com as próprias mãos para não sermos pesado a ninguém, antes devemos ter para nós mesmos e ainda para ajudar a outros (Ef 4.28).
Como entesourar para o céu? É através do justo uso das coisas que Deus nos confiou que estaremos entesourando para o céu. Somos mordomos de Deus para administrar os seus bens em nosso favor, em favor do nosso próximo e em prol do desenvolvimento da obra evangelística.
Se os recursos que nos foram confiados forem aplicados devidamente nos destinos designados, sempre visando o melhor para o nosso próximo, estaremos cumprindo a nossa missão e receberemos a justa recompensa quando chegarmos lá no céu. Esses são os recursos entesourados no céu.
Não se esqueça, porém, que não estou falando de salvação e sim de recompensas no céu. A nossa salvação não se pode comprar. Jesus já pagou o justo preço e a dá de graça a quem nele crê (Efésios 2.8-10). É você o único responsável para decidir o seu destino final. Pode mandar o tanto de riquezas que quiser e puder para o céu, mas elas não poderão, nem te darão o direito de ir para lá. Para o céu só por Jesus Cristo. Ele é o único meio de chegar lá (Jo 14.6).
É nesse desfecho final que se descobre quem é o pobre rico; é aquele que mesmo não tendo conseguido riquezas aqui, mas viveu em função do reino de Deus, que quando for chamado nada levará, mas já tem tudo lá, guardado e conservado por aquele que é fiel – Jesus Cristo.
Onde você está depositando os seus tesouros? Seja sábio.
Até o próximo, se Deus for servido.

Profissão: Ladrão





 Há algum tempo ouvi um delegado argüindo um preso: Qual tua profissão? Ladrão, respondeu o bandido. Eu fiquei intrigado com aquela resposta e mentalmente fiz alguns comentários.
Nos tempos mais remotos da história, roubar era muito mais uma questão de sobrevivência, e ser pego lançando mão do alheio era um terrível constrangimento e produzia duras penalidades.
Hoje, roubar ou assaltar é uma questão de autoexibição, luxúria, farra; é a fonte de renda segura para as baladas etc., é uma profissão que não imprime vexame nem impõe penalidades.
Esta profissão, se assim se pode dizer, tem a sua origem nos tempos da infância e adolescência sob criação muito generosa, porém, irresponsável e descompromissada com o futuro de uma sociedade justa e feliz. É verdade sim que uma grande maioria assim procede por falta do conhecimento de Deus e dos seus métodos de criação, o que não os torna desculpáveis.
Essa “profissão” se desenvolve de forma assustadora e temerosa, porque por ela o elemento humano satisfaz os propósitos do seu arquiteto – o Diabo – e os desejos da sua carnalidade. É uma “profissão” aparentemente tranquila e satisfatória, pois eles se apóiam nas armas, seguros da sua ousadia e certos da impunidade.
Ao contrário de tudo isso, o verdadeiro cidadão e cidadã de bens, andam desarmados como bodes correndo da onça nas pontas dos cascos, olhando para todos os lados na previsão de ser apanhado a qualquer momento.
Vale dizer aqui que o cidadão de bem, armado nunca foi nem será uma ameaça ou perigo para alguém. Muito pelo contrário, é uma segurança para si e sua família. Ele nunca vai usá-la para atacar ou fazer mal a ninguém, mas o bandido vai pensar duas vezes antes de entrar na casa de alguém que ele sabe que está armado, todavia é um incentivo o fato dele saber que a vítima não tem arma.
Vale também dizer que nunca teremos uma sociedade desarmada, recolhendo as armas dos cidadãos colocando-as em depósitos onde são vendidas por corruptos ou roubadas por bandidos enquanto as fábricas continuam fabricando e vendendo.
Se o governo quisesse mesmo desarmar a sociedade, ele mandaria fechar as fabricas e depois varreria as existentes na praça. Aí sim, poderia ter o controle da situação. Mas, enquanto isso não acontece a sociedade de bem continuará cada vez mais agredida sendo roubada e assaltada e na mira da bandidagem. Segurança só a de Deus.
Essa “profissão” diabólica – O diabo veio somente para roubar, matar e destruir (Jo 10.10a) – é somente uma das ações de satanás realizada com aqueles que se entregam à escravidão dos seus propósitos, os quais já estão sentenciados ao castigo do fogo eterno do inferno – “nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus (1Co 6.10).
Enquanto o mundo continua descarrilado, correndo rumo à sua destruição final sob o controle de satanás, a Igreja de Jesus Cristo deve aprofundar cada dia mais os seus laços de fé e esperança em Deus enquanto precavidamente se prepara para os apertos finais às vésperas do seu arrebatamento e da manifestação do juízo de Deus sobre os homens ímpios.
Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum se perca, senão que todos cheguem ao arrependimento...” e este mundo será queimado (2Pedro 3.9-10).
Até o próximo, se Deus for servido.

Responsabilidade individual e familiar


 Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes (1Tm 4.16)
A nossa ação pastoral no contexto da igreja, visa trazer a fé cristã para a vida de cada família e colocá-la em ações no seu cotidiano.
Essa prática nasce do conhecimento das tradições da igreja e da necessidade de sua constante atualização.
Nosso trabalho visa desenvolver melhores relacionamentos e promover o auto-respeito, o respeito mútuo, a capacitação para enfrentar momentos de crises, a responsabilidade social e o testemunho da fé cristã.
Espera-se que as famílias instruídas e capacitadas da igreja, exerçam influência positiva sobre as outras famílias cristãs e na sua comunidade ao redor.
Pois, o bom relacionamento é conhecidamente como elemento fundamental na formação da personalidade de cada indivíduo e do equilíbrio moral e espiritual da família; mas a espiritualidade, ou seja, a prática da fé cristã é a base para o desenvolvimento e a sustentação de um bom relacionamento, da paz e do equilíbrio da família.
O exercício da fé cristã deve fazer parte ininterrupta nas interações mais íntimas das famílias, pois a sua transmissão às novas gerações é muito mais eficiente por aquilo que fazemos do que por aquilo que dizemos.
Isso implica em que devemos ter muito mais cuidado com o que somos e fazemos do que com o que ensinamos.
O nosso exemplo de vida cristã é o maior legado que devemos deixar para as futuras gerações e ele deve ser adquirido e transmitido através dos meios de graça no convívio das famílias como na leitura e meditação da Palavra de Deus, orações, súplicas, intercessões e mais envolvimento nos serviços sagrados.
Estes elementos são fundamentais na formação do caráter e da consciência cristã e a atmosfera familiar do dia a dia, um fator decisivo na comunicação e desenvolvimento de uma visão condizendo com os ensinos da fé cristã, ou seja, deixamos um bom legado de vida e fé ou não através do ambiente familiar que somos capazes de criar como família e entre todos aqueles que circundam nosso ambiente de convivência.
Em síntese, o texto em pauta, 1Tm 4.16, nos ensina que precisamos cuidar de nós mesmos e do nosso modo de viver para poder contribuir para a salvação dos outros. O texto ainda afirma: é nosso dever continuar fazendo assim.
Que tipo de herança você está deixando para os seus familiares e aqueles que te cercam?
A minha honra é o meu nome e ele é o meu maior tesouro. Qual é o seu?
Até o próximo se Deus for servido.

Obstáculos à felicidade


Freud diz que felicidade é a ausência de sofrimento. Digo eu, que isto é dizer muito pouco de um estado de alma tão importante para o ser humano e tão difícil de ser preservada.
À luz dos acontecimentos presentes, observa-se que o mundo se torna cada vez mais impróprio às realidades daquilo que todos nós buscamos – a felicidade. Pois, mesmo sendo ela momentânea e passageira ninguém dispensa a oportunidade de usufruí-la.
É evidente que o mundo – o homem se constituiu um dos maiores obstáculos do seu próprio bem, quando do mau uso de si mesmo e de tudo de bom que Deus criou, pois é o próprio Deus que, depois do sexto dia no trabalho da criação de todas as coisas, diz: “E viu Deus tudo quanto fizera e eis que era muito bom” (Gn 1.31).
Felicidade é um estado de alma obtido pelos resultados favoráveis que nos envolvem no dia a dia e que nos faz entender que ela se torna cada vez mais rara em razão de que tudo em redor de nós se torna cada vez mais complicado.
Se a felicidade na expressão de Freud é a ausência de problema, implica que estamos caminhando para um tempo, aqui na terra, em que não mais haverá felicidade, pois os problemas só estão se multiplicando cada vez mais e em todas as áreas da vida. É na área econômica, é na educação moral, é na segurança etc.
É evidente, portanto, que o homem é o destruidor de tudo aquilo que Deus criou para o nosso bem estar e felicidade e é o criador e promovedor de tudo aquilo que produz o nosso próprio mal. Esse é o objetivo do Diabo: destruir todo o bem e estabelecer todas as formas de males que são contra Deus e as suas criaturas humanas, objeto do seu amor.
Nada do que acontece esteve alheio ao conhecimento de Deus e é por isso mesmo que Ele nos forneceu o manual de vida, a Bíblia, e nela nos ensina a arte de viver bem e nos encaminha para a e eterna felicidade.
Infelizmente, esse manual é desconhecido para a grande maioria e negligenciado e desprezado por tantos outros, o que faz com que o homem continue caminhando para o caus, para a inquietação e infelicidade.
É devidamente conhecido que toda máquina, aparelho, lançado no mercado vem acompanhado com um manual de orientação para o seu bom uso, o que garante a durabilidade e bom funcionamento por mais tempo; a não observação do manual se constitui prejuízo na certa.
Não é diferente com a máquina humana, que por sinal é a mais complexa de todas as máquinas e Deus por amor e zelo forneceu o mais eficiente de todos os manuais que por sinal é infalível na sua aplicabilidade. A não aplicação dele traz sem sombra de dúvidas sérias complicações para as vidas daqueles que o negligenciaram.
Nesta oportunidade quero oferecer apenas uma chave encontrada nele que servirá para nortear toda a sua vida no caminho da felicidade. E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai (Colossenses 3.17).
Se tudo o que pensa, se tudo que você fala, se tudo que faz , pode pensar, falar e fazer em nome do Senhor Jesus e pode dar graças a Deus por estas coisas, sendo coerente com Deus, então você estará indo muito bem no caminho da verdadeira felicidade.
Faça isso e nos encontraremos lá.
Até o próximo, se Deus for servido.

Você é avaro?


Nem todo idólatra é avarento, mas todo avarento é idólatra.
Quero considerar com você quando avareza e idolatria são a mesma coisa e quando não são.
Há uma passagem bíblica que diz assim: fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e avareza que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência (Colossenses 3.5-6).
Esse texto está dizendo que avareza é idolatria. Se olharmos para a definição de idolatria, o que ela significa, temos que concordar que o texto está certo. O dicionário diz que é culto prestado a ídolo; é amor ou paixão exagerada; e avareza é apego sórdido ao dinheiro, isso implica em que o ídolo, o deus do avaro são as suas riquezas; é nelas que estão empenhados todos os seus interesses, amor e dedicação. Elas são o seu deus. O avaro tem isso na mente e no coração, 24 horas por dia.
É nesse estágio da vida que o avarento é idólatra e que a avareza é idolatria. É exatamente nessas circunstâncias que a Bíblia diz que é por estas coisas que vem a ira de Deus; quando o homem troca o Deus criador e doador pelas coisas criadas e doadas.
Hoje, o sentimento inserido na mente e no coração humano é o materialista, a ambição desregrada pelas coisas, deixando o Deus criador no vau do esquecimento e do indiferentismo. Em que estágio da avareza você está nesta corrida pelas riquezas e satisfação do seu ego? É um principiante? É um intermediário? É um finalista? Todas as riquezas se acabam aqui. Você não vai levar nada delas para o além. Seja sábio e não louco.
Ora, se a avareza é idolatria, quando é que o idólatra não é avarento? O idólatra não avarento não prima pelas riquezas e sim pelos deuses que tomara para si, em substituição ao Deus criador. Normalmente é generoso, gosta de dar e de repartir, e muitas vezes é até sacrificial; ele prima por ser agradável e merecedor, o que seria maravilhoso se não tivesse trocado o Deus único pelos deuses mortos.
Na grande maioria dos casos ele não é avaro, os seus interesses, dedicação, devoção e culto são devotados aos seus ídolos, deuses, e é isso que atrai a ira de Deus: trocá-lo pelas coisas criadas, pelos próprios homens. Se você quiser entender melhor essa matéria leia Êxodo 20.3-5 e Romanos 1.18-32.
Não seja avarento nem idólatra, mas seja um daqueles que adoram somente o Deus criador e sustentador de todas as coisas – isso fazemos em espírito e em verdade porque são estes que Ele procura para serem seus adoradores.
Seja sábio e prudente, Deus está de olho e não se deixa enganar nem aceita substituição.
Até o próximo, se Deus for servido.

O valor de um cheque


Onde está o valor de um cheque?
Nesses últimos anos tenho assistido várias reportagens mostrando várias obras do governo, nas quais foram investidos muitos milhões de reais do tesouro brasileiro, mas por questões não reveladas, as obras estagnaram e ficaram inacabadas perdendo assim a sua validade total. Ficamos com o prejuízo e as obras sem utilidade.
Uma pessoa se candidata a um pleito político, em qualquer escalão, investe muito tempo, muita saliva e muito dinheiro etc., e vai eleito, mas se ele não for diplomado e empossado segundo as normas, todos os seus investimentos ficaram inválidos, a obra ficou inacabada, perdeu o seu sentido e valor.
Um estudante decide por uma vOcação judiciária e resolve ser advogado e então se desdobra no tempo, nos esforços, queima muitos neurônios e dinheiro, finalmente conclui o curso e é diplomado. Falta-lhe a legalidade, se não for aprovado pela OAB, segundo as normas legais, nunca será advogado. O seu curso não o faz advogado... é uma obra inacabada.
Um evangelista opta pela vocação ministerial e resolve ser pastor, ou na forma correta, é vocacionado por Deus para o ministério e então se dá aos estudos em busca de conhecimento e formação teológica enquanto outros partem para a obra e se intitulam pastores.
Formação teológica não faz pastor... qualquer pessoa não evangélica pode fazer um curso de teologia e até obter melhores notas que um evangélico, mas ele nunca será um pastor. Também só o fato de desejar ser um pastor e entrar diretamente no ministério não o faz pastor.
Todos os empreendimentos seculares e sociais têm as suas normas que garantem a sua ordem e que lhe dão legalidade funcional e não deve ser diferente eclesiasticamente falando, pois tudo que Deus estabeleceu aqui na terra foi sob princípios, normas e leis.
Por isso posso dizer: todo aquele que se intitula pastor, ministro e apóstolo eclesiástico e que não foi devidamente ordenado por um concílio credenciado por uma entidade eclesiástica devidamente legal, a qual fornecerá também o documento credencial – a carteira de habilitação profissional, esse indivíduo legalmente é falso. A sua obra foi inacabada e mesmo que sua comunidade acredita e o aceita, perante a sociedade civil você é ilegal. Aconselho a procurar sua legalidade o mais sedo possível.
E, onde está o valor do cheque? Mesmo que você preencha devidamente a folha talonária, se você não assinar em baixo o seu cheque não tem valor, é uma obra inacabada e se você assina uma folha do seu talão e der para alguém, ele terá o valor que ele colocar, porque o que vale mesmo é a sua credencial, que no caso é sua assinatura.
Assim, é o cheque das nossas orações; não encontramos nem sequer uma passagem bíblica que nos autoriza fazer oração a Deus eu nome de outro ser, a não ser em nome de Jesus Cristo.
O nosso cheque – oração a Deus - só terá crédito se feito em nome de Jesus – todos os créditos são dele, portanto só no nome dele podem ser sacados. João 14.13,14; 15.16 e assim por diante.
O valor de um cheque está na assinatura do dono. O valor das nossas orações está no nome de Jesus.
Até o próximo, se Deus for servido.

Tarefa cumprida


Deus nem sempre evita entrarmos em perigos, mas nos ajuda a sair deles, todos os que Nele confiam.
Onde morávamos, havia uma vaca nelore - nos dias de dar cria, um garoto tímido e muito franzino, um pai determinado, responsável e muito exigente. Naqueles dias meu pai teve que viajar. O gado estava preso '"na solta" e lá não havia água. Meu pai me deixou responsável para fazer o remanejo diário do gado, da solta para o rio e depois para o curral.
Nos primeiros dois dias foi tudo muito bem, nenhuma complicação, mas no terceiro dia aconteceu o que eu não queria que acontecesse naquele período – a vaca deu cria.
À tardinha saí para fazer o remanejo do gado e grande foi a surpresa. Quando subi na porteira e gritei, aquela vaca se ergueu e ficou nas pontas dos cascos; eu já sabia, havia dado cria.
Um amigo indesejado para aquela hora estava presente e podia atrapalhar o cumprimento do meu dever e eu poderia ser castigado depois, pois meu pai era homem rigoroso.
Prossegui chamando o gado que foi se enfileirando e vindo na minha direção. Imaginei que aquela vaca viria com os outros animais, iria beber, eu deixaria a porteira aberta, ela voltaria e eu viria e fecharia atrás dela a porteira.
Todo gado foi chegando à porteira, mas ela sempre com a cabeça o mais alta que podia. Ela vinha uns dez passos e voltava para o mesmo lugar. Todo o gado chegou, mas ela continuava lá, dançando erguida sobre os seus cascos.
A esta altura havia um emaranhado de coisas em minha mente: a confiança que meu pai sempre demonstrou ter em mim, a responsabilidade que me confiara, o medo da vaca e o medo de ser castigado pelo meu pai. O que fazer? Decidi encarar a vaca e se ela me machucasse, meu pai seria o culpado, mas eu teria sido responsável e provado ser o garoto corajoso que meu pai sempre quis que eu fosse.
Tomei um pedaço de pau e caminhei na direção dela e ela na minha, mas ela sempre vindo e voltando ao mesmo lugar e eu fui ficando cada vez mais perto dela até que finalmente estávamos perto um do outro.
Perto dela havia uma árvore, então, ela se deslocou para lá. Era onde estava deitado o seu filhote, chamou-o, ele se levantou e ficou perto dela, então ela virou para mim, sacudiu a cabeça e era como quem diz: eu estou aqui para defender meu filho, e se você vier vai se dar mal.
Pensei em recuar, mas a consciência do dever não me deixou, então resolvi prossegui. Diante de mim havia uma tora de madeira caída no capim, foi quando me pus em pé sobre ela, a vaca dançou e fez todos os gestos de ataque. Eu tinha muito medo, mas comecei a chamar e a dar ordens para que ela fosse para onde estava o restante do gado, ela, porém, não atendia. Olhava para o filhote entre as pernas, olhava para mim, e dava sinal de partida em minha direção. Decidi avançar, então, desci da peça de madeira e quando dei o primeiro passo ela partiu para me pegar.
Nós estávamos uns vinte a trinta metros de distância um do outro, e sabia que agora ela estava decidida, e que iria me bater mesmo. Procurei me firmar sobre as pernas para me defender, mas uma das pernas embaraçou no capim e eu caí por cima da tora de madeira com o dorso no chão, ficando com as pernas sobre a tora de madeira.
Eu parecia derrotado, mas foi aí que Deus agiu, por eu ser tão franzino e fraco para enfrentar uma vaca grande. O Senhor me pôs na posição mais segura para eu poder me defender, me proteger e atacar.
Quando ela chegou e baixou a cabeça para me pegar, as suas patas dianteiras ficaram antes da tora de madeira e assim ela não pode me pisar e eu estava pronto para agir. Ela baixou os chifres para me apanhar, e num impulso automático fiz três coisas ao mesmo tempo: encolhi as pernas sobre o ventre e saqueias com toda força que tinha contra a cabeça dela, ao mesmo tempo bati, com o pau que trazia, entre os dois chifres dela, e mais, dei um dos gritos mais feios do mundo; com isso, ela saltou de lado e voltou para o filhote que ficou entre suas pernas, e foram em direção ao restante do gado, mas sempre me ameaçando, até quando entrou no rebanho; ela ainda virava, mas sempre corria com o bezerro para o meio dos outros. Dei água para o gado e os levei para o curral.
No dia seguinte, meu pai chegou e então eu estava tranquilo, pois com ele eu não tinha medo de nada. A tarefa estava cumprida e meu pai orgulhoso de mim.
Deus nunca decepcionou alguém que, em obediência a Ele, faz o que os pais querem (Ef 6.1-3).
Até o próximo, se o Senhor for servido.

O evangélico e a Politica


Pergunto eu: como deve se portar o verdadeiro evangélico no cenário político? Pretendo responder essa pergunta observando-a em três níveis da sociedade evangélica, não porque somos vistos ou considerados assim, mas para efeito de análise.
Primeiro, tratando-se de obreiros, e quando falo de obreiros, estou me referindo a evangelistas, pastores, missionários e ministros. Quanto a esses, a minha opinião particular é contrária a que deixem o ministério ou dividam o seu tempo para se envolver com a política. O verdadeiro obreiro, não o mercenário, é aquele que é vocacionado por Deus para fazer parte de um trabalho por demais honroso e sublime, o de redimir vidas da miséria, da escravidão do pecado e da morte e prepará-los sob a ação do Espírito Santo, para uma eternidade de glória no Reino Celestial.
A Bíblia diz que os anjos anelaram por esse ministério. Abrir mão desse ministério para ocupar-se com a política é encurtar a visão de servir por mais da metade, é desmerecer-se da graça vocacional de Deus. Ainda tenho mais objeções, todavia, respeito aqueles que optaram por esse caminho e à medida do possível procuro honrá-los e cooperar para que sejam bem sucedidos a bem da nossa sociedade, como me presto para com todos.
Em segundo lugar, quero tratar sobre os verdadeiros cristãos evangélicos, que vivenciando a realidade de uma política corrupta e injusta, sentem-se impulsionados a lutar pelo bem do seu próximo e fazer algo mais por eles, fora do contexto da igreja, e por isso, filiado a um partido se lançam no cenário político, como candidatos a um cargo eletivo; digo que todos esses têm respaldo bíblico, pois em toda a história bíblica vemos Deus levantando servos seus para influenciar e contribuir com a justiça e o direito para todos, como por exemplo: José, Daniel, Davi e tantos outros, sem misturar os ofícios. Saul misturou os ofícios e por isso mesmo perdeu o reinado (1Sm 13.8-14).
Digo, porém, que qualquer um que se lançar na política com o objetivo de se beneficiar e tirar dela vantagem já fugiu dos princípios do evangelho de Cristo e já é um corrupto em potencial.
É verdade conhecida que a grande maioria daqueles que se lançam na política não o fazem porque precisam de um salário dela para sobreviver, até porque esse salário seria insignificante para o tanto que já ganham; são médicos, empresários e grandes profissionais públicos e liberais etc. Logo, a lógica só nos mostra duas razões: ou é para servir, o que pouco se vê, ou é para tirar vantagens para si, o que é muito mau.
Mas, como deve se portar esse candidato evangélico? Ele nunca deve se esquecer do amor, da ética e da doutrina cristã, pela qual deve ser pautada e norteada toda a sua vida dentro e fora da política. A sua promoção e eleição nunca deve acontecer à custa de quem quer que sejam os outros candidatos; nunca deve denegrir a imagem de outros, mesmo que as suas falhas e falcatruas sejam visíveis. Antes deve ter um caráter que inspire confiança e propostas sob condições reais que proporcionem esperança para um viver melhor e em paz. Deve ter muito cuidado para não fazer propostas com promessas que estejam fora do seu poder de realizações, pois essas estão atreladas às aprovações do prefeito do município; do governo de Estado e do presidente da União.
Infelizmente, em todos os comícios se ouvem propostas e promessas, por candidatos, que estão fora do seu poder de decisão e realização, o que, para aqueles que entendem do assunto, eles já perderam a sua credibilidade.
Em terceiro lugar, quero tratar dos crentes comuns, os que são apenas eleitores, os quais são os mais importantes no tempo das campanhas eleitorais.
A estes digo eu, que sabedores de que toda autoridade é constituída por Deus, é Ele quem coloca e quem tira; à vista disso devemos orar com muita instância para que saibamos votar naqueles que Deus já escolheu. Nunca devemos vender o nosso voto, nem nos comprometer com os votos dos outros, eles são secretos e individuais. Procure conhecer quais candidatos são favoráveis à causa do Mestre, e que dão evidência de que zelam pelo direito e o bem de todos.
A chave do saber e do bem estar está com Deus, se alguém precisa peça a Deus que a todos dá liberalmente... (Tg 1.5; 3.13-18).
Que Deus nos ajude a sermos sábios.
Até o próximo, se Deus for servido.