Há algum tempo ouvi um delegado argüindo um preso: Qual tua profissão? Ladrão, respondeu o bandido. Eu fiquei intrigado com aquela resposta e mentalmente fiz alguns comentários.
Nos tempos mais remotos da história, roubar era muito mais uma questão de sobrevivência, e ser pego lançando mão do alheio era um terrível constrangimento e produzia duras penalidades.
Hoje, roubar ou assaltar é uma questão de autoexibição, luxúria, farra; é a fonte de renda segura para as baladas etc., é uma profissão que não imprime vexame nem impõe penalidades.
Esta profissão, se assim se pode dizer, tem a sua origem nos tempos da infância e adolescência sob criação muito generosa, porém, irresponsável e descompromissada com o futuro de uma sociedade justa e feliz. É verdade sim que uma grande maioria assim procede por falta do conhecimento de Deus e dos seus métodos de criação, o que não os torna desculpáveis.
Essa “profissão” se desenvolve de forma assustadora e temerosa, porque por ela o elemento humano satisfaz os propósitos do seu arquiteto – o Diabo – e os desejos da sua carnalidade. É uma “profissão” aparentemente tranquila e satisfatória, pois eles se apóiam nas armas, seguros da sua ousadia e certos da impunidade.
Ao contrário de tudo isso, o verdadeiro cidadão e cidadã de bens, andam desarmados como bodes correndo da onça nas pontas dos cascos, olhando para todos os lados na previsão de ser apanhado a qualquer momento.
Vale dizer aqui que o cidadão de bem, armado nunca foi nem será uma ameaça ou perigo para alguém. Muito pelo contrário, é uma segurança para si e sua família. Ele nunca vai usá-la para atacar ou fazer mal a ninguém, mas o bandido vai pensar duas vezes antes de entrar na casa de alguém que ele sabe que está armado, todavia é um incentivo o fato dele saber que a vítima não tem arma.
Vale também dizer que nunca teremos uma sociedade desarmada, recolhendo as armas dos cidadãos colocando-as em depósitos onde são vendidas por corruptos ou roubadas por bandidos enquanto as fábricas continuam fabricando e vendendo.
Se o governo quisesse mesmo desarmar a sociedade, ele mandaria fechar as fabricas e depois varreria as existentes na praça. Aí sim, poderia ter o controle da situação. Mas, enquanto isso não acontece a sociedade de bem continuará cada vez mais agredida sendo roubada e assaltada e na mira da bandidagem. Segurança só a de Deus.
Essa “profissão” diabólica – O diabo veio somente para roubar, matar e destruir (Jo 10.10a) – é somente uma das ações de satanás realizada com aqueles que se entregam à escravidão dos seus propósitos, os quais já estão sentenciados ao castigo do fogo eterno do inferno – “nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus (1Co 6.10).
Enquanto o mundo continua descarrilado, correndo rumo à sua destruição final sob o controle de satanás, a Igreja de Jesus Cristo deve aprofundar cada dia mais os seus laços de fé e esperança em Deus enquanto precavidamente se prepara para os apertos finais às vésperas do seu arrebatamento e da manifestação do juízo de Deus sobre os homens ímpios.
“Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum se perca, senão que todos cheguem ao arrependimento...” e este mundo será queimado (2Pedro 3.9-10).
Até o próximo, se Deus for servido.
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