terça-feira, 22 de novembro de 2011

Gratidão

Quanto vale a gratidão?
“A gratidão de vocês vale mais do que o dinheiro que estou recebendo” foi a expressão de um pediatra ao ser elogiado e agradecido pelo trabalho prestado a um casal (Orando em Família, pág. 51)
Podemos dizer que gratidão é a moeda mais forte no relacionamento do mundo das dívidas; ela é capaz de deixar satisfeito o credor das dívidas impagáveis.
No mundo dos negócios o dinheiro é a moeda usada para o ajuste de todas as transações comerciais, mas mesmo assim, muitas vezes surgem questões satisfatórias que o dinheiro não consegue pagar e nesses casos usa-se a moeda “gratidão” para sanar o débito.
Há, todavia, no mundo dos relacionamentos outro tipo de transação chamada de favor, ajuda a indivíduos, ajuda comunitárias, livramentos, proteção em situação de perigos e muitas outras ações nessa ordem de valores que outros valores não pagam, o dinheiro não paga; é o que chamei de dívidas impagáveis. Nesses casos só existe uma saída que paga os impagáveis – gratidão.
Essa moeda está ao alcance de todas as pessoas desse mundo habitado e os seus tesouros são inesgotáveis e quanto mais se extrai deles mais eles fluem para os seus usuários.
Outra verdade sobre essa moeda, aqui chamada de gratidão, é que o uso dela na quitação de débitos é o maior investimento na aquisição de novos benefícios e na formação de novos débitos que só com ela se pode pagar.
Creio que Deus criou esse pensamento tão válido, o que estamos denominando de moeda, para nos manter atrelados uns aos outros e assim quanto mais usamos mais produzimos e criamos satisfação em quem foi favorável o estímulo, para servir mais, desenvolvendo um relacionamento agradável, independentemente de quaisquer nível social.
Creio, piamente, que Deus ao criar essa moeda, estabelecida ao alcance de todos, estava propositalmente criando condições favoráveis na preparação do mundo dos humanos para encarar a realidade do delito impagável por qualquer esforço humano.
A graça e o amor de Deus dispensado aos homens, na pessoa de Jesus Cristo, cujo valor salvífico foi pago com a própria vida do Senhor Jesus, se constitui para todos os homens um favor e ao mesmo tempo um débito impagável.
É exatamente por isso que Deus incluiu em todos os livros do seu manual aos homens – a Bíblia Sagrada – o nome ou a expressão que se refere à moeda gratidão para que o homem no curso da história se acostume ao uso dos favores impagáveis de Deus, e assim, ao chegar ao débito maior esteja habilitado para lançar mão do benefício maior e impagável – a salvação por Jesus Cristo.
O triste desses fatos no contexto de nossa história é que os pais estão criando filhos cada vez mais merecedores e não estão ensinando gratidão por tantos benefícios e favores que lhes são outorgados, o que dificulta o reconhecimento deles pelas bênçãos de Deus e à aproximação para a redenção das suas almas por Cristo Jesus.
Se você tem filhos instrua-os no caminho da humildade e na dependência dos favores e no uso da moeda – gratidão – e você mesmo faça o mesmo.
O benefício salvífico de Cristo é para todos os que lançarem mão dele, mas é impagável. Seja grato com a própria vida.
Até o próximo, se Deus for servido.

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