quinta-feira, 29 de março de 2012

O verdadeiro e o falso

Quando pensamos nestes qualificativos, logo a nossa mente se desenvolve para o lado do falso, por causa da sua repulsa e os danos que traz. Todavia um e outro têm os seus valores, um permanente e o outro temporário.
Pensando em dinheiro, olhamos duas cédulas, uma verdadeira e uma falsa. A verdadeira tem o seu valor intrínseco, permanece invariavelmente enquanto a cédula existir. A falsa tem o seu valor temporário, dura enquanto não se descobre a sua veracidade, isto é, que de fato, ela é falsa. O seu uso pode ser enganoso ou verdadeiro. Uma pessoa pode recebê-la enganada e assim passá-la adiante. Valeu o seu valor aparente. Outra pessoa pode usá-la propositalmente para enganar e usufruir do seu valor inexistente e o dano virá para as mãos de quem a verdade encontrar. A Bíblia diz: “Não há nada encoberto que não venha a ser revelado, e oculto que não venha a ser conhecido” - Lucas 12:2.
Outro aspecto claramente entendido entre o falso e o verdadeiro é a falsificação de produtos, um trabalho feito propositalmente com o fim de tirar proveito em nome do verdadeiro. Neste caso o crime é triplo: contra o produtor verdadeiro, contra o consumidor e contra si mesmo que, quer queira quer não, um dia vai prestar contas a Deus por sua falsidade e injustiça.
Eu quero refletir com você, meu querido leitor, sobre um aspecto muito mais sério que envolve o verdadeiro e o falso. É a cerca do “Deus verdadeiro e os deuses falsos”, um problema que sempre fez parte da história da humanidade. É como se o homem tivesse sido criado para crer somente pelos olhos e nunca pelos ouvidos também. O vazio da alma do homem sem Deus o leva a buscar preenchê-lo, a adorar algo que ele chama deus, e por não conhecer o Deus verdadeiro, pelo fato de não atentar para as obras de sua criação nem acreditar na história deste Deus verdadeiro, ele imagina, cria o seu mito e desenha o seu próprio deus, diante de quem ele pode se prostrar, pode ver e pegar. Neste caso ele cai no pecado da idolatria, por trocar o Deus Criador e Redentor pelo deus criado por ele mesmo, à sua semelhança.
Neste caso, o homem pecador criou um sério problema para si mesmo, provocando a ira de Deus, por transferir para o deus falso todos os atributos e direitos que só ao Deus verdadeiro pertencem. Romanos 1:18-32 – “ mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem do homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis” - versículo 23.
Mas Deus faz questão de se revelar claramente através do profeta Isaías, quando diz: “ Eu sou o primeiro e o último, e além de mim não há Deus.” Isaías 44:6. É neste texto, Isaías 44:1-20, que o profeta descreve a loucura da idolatria, em como o ferreiro e o artífice em madeira fazem os seus deuses. “Corta uma árvore, de uma parte ele queima, se aquenta, coze o pão e come; de uma outra parte faz uma imagem e se ajoelha diante dela” - versículos 15-16. E o profeta termina dizendo: “tal homem se apascenta de cinza; o seu coração enganado o iludiu, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não é mentira aquilo em que confio?” - versículo 20.
Deixar de crer, servir e adorar o Deus Criador para crer, servir e adorar aos deuses criados é lavrar sua sentença de condenação para o inferno de fogo na eternidade. Por isso, examine a Escritura Sagrada, creia nos seus ensinos e sirva ao Deus vivo e verdadeiro, para ser por ele redimido dos seus pecados. Ele te ama, creia nele e o obedeça.
Até o próximo se Ele for servido.

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