segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Felicidade


Ouvi nessa manhã, na TV, que um deputado está com um Projeto de Emenda Constitucional para adicionar no artigo 06 da constituição brasileira, o direito de felicidade.
Pergunto eu: o que é felicidade? Como alcançá-la? Como estabelecer a sua durabilidade usufrutuária?
Felicidade não é um meio, um instrumento para se alcançar algo, ela não é um processo; ela é o resultado de um conjunto de ações que envolvendo satisfatoriamente todas as áreas de nossa vida, produz uma sensação de satisfação, bom êxito, sucesso – felicidade.
Portanto, sendo ela o resultado e não o meio fica claramente subtendido que o artigo 6 da constituição brasileira já estabeleceu obrigatoriedade governamental, todas os direitos sociais para que aqui na terra o brasileiro sinta-se realizado, isto é, seja feliz.
Outrossim, seria muito mais proveitoso se estivesse criando subsídio que obrigasse os governantes a cumprir com mais urgência o que preceitua o próprio artigo 6 para acabar com a corrupção e a impunidade pelo mau uso dos próprios recursos orçamentados e liberados para o cumprimento do mesmo artigo.
Você já observou um beija-flor voando e pairando sobre uma flor enquanto com o seu bico pontiagudo penetra a flor até o seu pólen para sugar dela o seu alimento predileto enquanto inconscientemente facilita o processo de fecundação e logo vai para outras flores? Isso são ações e processos contínuos que se concretizam e logo se vão para que outros venham acontecer.
Assim é a felicidade, como resultado de nossos esforços e ações, ela nos visita para produzir em nós o ânimo e a energia de que precisamos e logo desaparece, deixando o vazio para que busquemos outros momentos de felicidade.
Na experiência do dia a dia percebe-se que a felicidade é resultado conclusivo e temporário e que aqui na terra ninguém será capaz de obtê-la e preservá-la na sua plenitude.
Ela vem e vai; para uns com mais frequencias e para outros com mais raridade, enquanto todos nós persistimos em obtê-la independentemente das circunstâncias e meios usados para consegui-la.
Mas o que diz a Bíblia sobre esse assunto? Ela é um livro recheado de passagens que tratam especialmente do assunto e para os dois tempos da vida; a vida presente e a vida além túmulo.
Para a vida aqui, ela nos apresenta a felicidade como um bem transitório e momentâneo, que nos visita nos nossos momentos de realizações bem sucedidas e vitórias (Ester 8.16-17; Jó 30.15; 36.11).
Ela chama de felicidade as bem-aventuranças e é neste aspecto que ela enfoca a grande diferença que deve ser dada em busca da felicidade transitória e as bem-aventuranças da eternidade de glória, isto é, o ser feliz eternamente.
Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos (Apocalipse 20.6; 19.9).
Até o próximo, se Deus for servido.

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