terça-feira, 22 de novembro de 2011

O político e o pastor


Não há partido ruim ou deficiente fora do governo, nem há político ruim ou infiel dentro do governo; este é o extrato que se obtém de cada parte.
Todo pastor é vigarista, ladrão e mercenário; isto é o que dizem os inimigos do Evangelho de Cristo.
A Bíblia, porém, diz: mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados (II Timóteo. 3.13).
É evidente que em todas as questões há exceções e ninguém tem o direito de tomar todo mundo e colocar no mesmo saco, como se faz com batatas, sem averiguar quais são os arruinadores.
Mesmo que haja alguns pontos em comum na visão do político e do pastor, há muito mais incomuns, o que deve ser seriamente considerado.
O político tem a visão do bem comum e se concentra no bom viver e na satisfação pessoal e social. O pastor tem a visão do homem como um todo e se concentra na alma e na vida além túmulo, tendo Deus como centro de tudo.
O político se autoindica e o povo o elege e este tem o governo que escolhe, que na maioria das vezes é a vontade permissiva de Deus e não sua vontade deliberativa como foi no caso de Saul (I Samuel 8.7-8; 10.18-19).
O pastor, Deus salva e depois o vocaciona com santa vocação, por sua determinação e graça (I Timóteo 1.9-11) os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis (Romanos 11.29).
Ao vocacionado por Deus, a Igreja dá-lhe a formação teológica e moral, a quem depois de testado o ministério ordena através do seu concílio de ministro do Evangelho de Cristo.
Não se esqueça das exceções que na maioria das vezes surgem só para desqualificar as classes tanto de políticos quanto de obreiros do Senhor.
Quero dizer-lhes que o fato do surgimento de tantos partidos políticos, bem como de tantas novas Igrejas, e já dá até para se dizer, empresas com o nome de Igreja – digo-lhes que essa multiplicidade tem contribuído muito para a decadência moral e a desqualificação moral tanto dos políticos quanto de pastores, dando lugar a corrupção.
Não esqueça, porém, que todas as autoridades são constituídas por Deus, tanto os políticos quanto os eclesiásticos (Romanos 13.1-7), e por isso todos haveremos de prestar contas de nossa administração.
Há outro aspecto bem interessante a ser considerado, é o campo de ação e o ambiente de trabalho. Há muitas pessoas honestas e com boas intenções e bons projetos de trabalho que entraram na política e que foram impedidos de progredir com seus propósitos, porque a única maneira de realizar algum feito seria se envolvendo com a corrupção.
Estou dizendo com isso que o político atua em um campo de ação cujo ambiente é corrupto e ele é forçado circunstancialmente a se corromper e como todos tendemos às inclinações da carne, a grande maioria acaba cedendo e se desqualificando diante de Deus e dos homens.
O pastor atua em um campo de ação cujo ambiente de trabalho exige a prática das virtudes daquele que o arregimentou – Deus – e isso ajuda a manter a integridade.
  Além de podermos contar com a ação do Espírito Santo de Deus e o apoio intercessório dos irmãos. É esse conjunto de elementos que faz com que tenhamos o mínimo de obreiro desqualificados e destes, é porque muitos deles entraram pela janela, isto é, não foram vocacionados por Deus.
- Visão material – visão espiritual.
- Autovocação – vocação divina.
- Formação secular – formação teológica.
- Ambiente pernicioso – ambiente sustentável.
- Mais políticos atingidos – menos pastores desqualificados.
Todos somos ministros de Deus, cada um nas suas funções e todos prestaremos contas a Deus (Romanos 13.1-7).
Até o próximo, se Deus for servido.

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