terça-feira, 22 de novembro de 2011

O papel da mulher na Igreja

Diante de textos como esses: “conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei determina” (1 Coríntios 14.34). “A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio” (1Timóteo 2.11-12).
Esses textos se explicam pelos seus contextos, os quais tratam da ordem do culto; a reverência que deve ser mantida e da autoridade que Deus conferiu ao homem.
É evidente que Jesus não chamou nenhuma mulher para ser apóstola e os apóstolos não ordenaram nenhuma mulher para o ministério pastoral, mas também é evidente que em quase tudo que fizeram havia a cooperação das mulheres.
Cooperadoras para uma igreja próspera e sadia é o que elas sempre foram e continuam sendo. Cooperação é algo muito importante no contexto de todas as sociedades do mundo. Cooperar é uma ação necessária, mui sublime e gratificante. Não cooperar é deixar de ser aquilo que elas são: auxiliadoras; é deixar de ser a razão de sua própria existência (Gn 2.18).
Embora a história do Velho Testamento não tenha dado ênfase à cooperação das mulheres, também não negou o surgimento de mulheres extraordinárias e de muita valia para os propósitos de Deus em prol do seu povo.
Foi para o estabelecimento da dispensação da graça salvadora de Cristo Jesus, que surgiu a figura frágil, porém, sublime e pura da mulher que se destacou pela sua fé e a disposição de um espírito consagrado e cooperativo (Lucas 1.38). Em seguida, foram elas tomadas como as primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus Cristo, a Pedra Fundamental da Igreja.
Podemos dizer que a Igreja Evangélica, criada no coração de Deus, nasceu sob o esforço conjunto e cooperativo de homens e mulheres que consagradamente arriscaram suas vidas, por amor a Jesus e à sua causa, ficando, assim, claramente, subtendido que Deus havia criado um novo precedente para o trabalho participativo das mulheres na edificação da sua Igreja.
Diante desses fatos podemos fazer uma aplicação do texto de Apocalipse 3.8 à realidade das santas mulheres de Deus que mesmo como vasos mais frágeis e de pouca força, guardam a Palavra do Senhor e não negam o seu santo nome.
Ao mesmo tempo são encorajadas pela afirmação do Senhor de que conhece o trabalho delas e que abriu a porta para elas e ninguém pode fechar e impedir.
Essas coisas têm sido evidenciadas através dos séculos pelo progresso e eficiência do trabalho feminino no seio das igrejas evangélicas.
É nesse espírito de consagração à Deus, amor e zelo pela Palavra e valorização do nome que defendem, que evidenciam a sua saúde espiritual e influenciam a igreja para que seja sadia no meio de um povo doente.
Que assim sejam sempre.
Até o próximo, se Deus for servido.

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